Brasil celebra sua melhor campanha olímpica em todos os tempos

 No ano que completou 100 anos de participação olímpica o Brasil alcança em Tóquio sua maior campanha num desempenho espetacular figurando na 12ª posição geral. 

Tudo fruto de investimentos menores em razão da pandemia por ter sido um dos países mais afetados pela tragédia da Covid. Apesar disto o país melhorou uma posição em relação aos jogos de 2016 quando sediou o evento. 


A entrada de novos esportes como o skate e o surfe foram determinantes para o aumento de medalhas. Com o ouro de Ítalo Ferreira e as pratas de Kelvin Hoefler, Rayssa Leal e Pedro Barros esses esportes ajudaram o país a obter o recorde. O boxe é outro esporte que vem ganhando medalha com frequência e isso vem desde Londres. Nos jogos de Tóquio foram três medalhas, uma de cada cor. Esta foi a olimpíada da mulher brasileira que brilhou mais que nunca. Por 9 vezes elas subiram ao pódio superando as 5 vezes da Rio 2016.Por outro lado esportes de tradição como o vôlei ficaram devendo. O esporte obteve apenas uma medalha de prata na quadra, já na areia o desempenho foi ruim e pela primeira vez desde 1996 o país não subiu ao pódio na modalidade.



Dentre os atletas o grande destaque foi Rebeca Andrade, nossa rainha na ginástica ganhando duas medalhas se tornando a primeira mulher a medalhar mais vezes numa só olimpíada. Isaquias Queiroz conseguiu o ouro que faltava e com sua quarta medalha igualou - se a Gustavo Borges e Serginho e está a uma de igualar Robert Scheidt. E como toda olimpíada medalhas inesperadas surgiram como a das duplas femiminas que só entraram nos jogos devido à desistências. Também tivemos decepções de atletas tarimbados como a skatista Pâmela Rosa que chegou credenciada como favorita, mas lesionou o tornozelo e ficou de fora da final e Gabriel Medina que foi notícia mais pelas polêmicas que pelo desempenho.

E como em toda olimpíada que termina velhos clichês são lembrados: massificar o esporte olímpico, estruturar a formação de atletas e união de entidades e governo federal pra aplicar verbas e formular estratégias, mas com o governo que temos acho muito difícil. E agora temos um novo ciclo, mais curto pela frente até Paris.

Postar um comentário

0 Comentários